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A mostrar mensagens de novembro, 2011

Someone Special

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Capacidade de Encaixe

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    Admiro a capacidade de encaixe que o sexo oposto a mim consegue ter. Encaixam realmente bem. Mas o que é isto afinal de capacidade de encaixe? Realmente, deve ser encaixar qualquer coisa, pensam eles. E realmente eles pensam, ou fazem algo semelhante por achar que precisam de um manual de instruções feminino.      Ora, meus caros, nós não temos a culpa que vocês encaixem aquilo que querem encaixar e não realmente aquilo que devem. Como eu dizia no outro dia, há aqueles que não vêm nada e há outros que só vêm aquilo que querem. Não sei o que é melhor. Mas há mais horizontes por aí, que estão dispostos a encaixar em vocês, ou quem sabe vocês neles… basta alargarem um bocadinho a vossa imaginação. Nós mulheres nem sempre que falamos, ou quando dizemos uma piada, ela se refere especificamente a alguém, ou ao nosso querido sexo oposto. Nós felizmente possuímos um diálogo muito abrangente. Então e o que devem realmente encaixar, vai para onde? Que raio… Gostava de saber onde se perde

Fado património da humanidade

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   No dia que muitos falam do futebol, eu gostaria de referenciar não só o meu gosto musical pelo Fado, mas o meu grande orgulho deste ser hoje Património Imaterial da Humanidade. A candidatura do género musical português foi aprovada este domingo durante o VI Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. A UNESCO distingue o fado enquanto tradição e expressão da identidade da cultura do país.Os peritos da Organização avaliaram o processo de candidatura português como exemplar. É motivo de orgulho para todos os portugueses, é motivo de orgulho para o país. E isto sim, é uma notícia.     Dos meus fados preferidos, dois quais destaco Vicente da Câmara - Moda das tranças pretas, Carlos do Carmo - Lisboa menina e moça e Canoa do Tejo, vou deixar aqui uma muito conhecido da Grande Amália Rodrigues, que penso ser o mais adequado para celebrar este dia. Escolher um fado da Amália Rodrigues, para mim, não é fácil, uma vez que gosto muit

Hard

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Solidariedade

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   Estamos quase em Dezembro, época natalícia. Existem palavras chaves que me fazem lembrar esta época: família, união, amor, paz, natal, solidariedade. E é um bocadinho sobre solidariedade que quero falar hoje, não só porque se enquadra na época, mas porque é algo que nos devemos lembrar durante todo o ano.    Nesta época existem várias instituições que promovem "o ser solidário" e penso que devemos aproveitar esta oportunidade quando há pessoas que se preocupam, voluntários que estão dispostos a despender do seu tempo para ajudar alguém. Volto a repetir: voluntários.    Em alguns locais, as instituições estão em stands a "vender" agendas, livros, canetas, porta-chaves, entre outras coisas e muitas vezes não têm preço fixo, a pessoa ajuda com a quantia que puder dar. Nestes dias, decorre também a campanha do banco alimentar contra a fome, onde existem voluntários a dar um saquinho à entrada dos supermercados, para as pessoas oferecerem mantimentos a quem passa

The departed

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  O filme "The Departed" de 2006, é um filme realizado por Martin Scorsese , um dos meus realizadores preferidos, com a participação de Leonardo Dicaprio, Matt Damon e Jack Nicholson . Geralmente, todos os filmes de Scorsese têm um enredo forte e muitas vezes com finais surpreendentes. Apenas vi o filme no passado fim de semana, uma vez que nos últimos tempos e por ter vindo para Évora, deixei de ir ao cinema como ia antes o que me levou a "viciar" em séries. No entanto, agora estou de volta aos filmes, mais propriamente aos de Triller , Drama e Mistério, sendo os filmes com estas três características, os meus preferidos. Mesmo assim, gosto de ver outro género de filmes, do estilo aventura e fantasia, deixando o destaque para Piratas das Caraíbas e Harry Potter , que venero.   Sinopse : Este filme conta a história de um chefe da máfia irlandesa, Francis "Frank" Costello que faz com que Colin Sullivan seja um informante dentro da Polícia Estadu

Pequena homenagem

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   Dá sempre um aperto no nosso coração, quando se perde alguém que fez parte da nossa vida. Custa sempre qualquer coisa e às vezes mais que isso. Foi uma pessoa que esteve ao meu lado durante toda a minha infância e que, apesar do últimos anos estarmos mais afastados, acompanhou parte da minha vida até hoje.     Era um grande amigo dos meus pais e mais que isso, era o pai de dois grandes amigos meus.  E um amigo é tudo para mim. Passei grandes momentos contigo e foram enormes as gargalhas, desde as maluquices da passagem de ano, os piqueniques, as idas à praia e até às simulações de "guerras" em pleno autoestrada. Tenho momentos que jamais serão possíveis esquecer.     É pena que nos funerais portugueses não nos deixem falar um bocadinho, como última homenagem, porque muitas vezes seriam desabafos que nos valeriam a nossa paz de espírito. Continuo a preferir os funerais americanos, onde nos podemos despedir com mais rigor e celebrar toda a vida daquela pessoa, aqui par

Aprender a subtil diferença

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos, presentes não são promessas. E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la , e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependeras pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa; por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas ; pode ser a última vez que as vemos. Aprendes que paciência req

11 Minutos

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  Hoje venho falar do primeiro livro que li, logo após a fase da adolescência, onde apenas lia os livros que todos conhecem "uma aventura". Nunca fui muito de ler, até há bem pouco tempo e hoje sinto falta de ler. As primeiras coisas que li, eram histórias de banda desenhada da Turma da Mônica, de Maurício de Sousa, ao que chamam "gibis da Turma da Mônica" no Brasil. Tenho hoje a agradecer à minha grande amiga Vera, que entrou na minha vida há cerca de dez anos e hoje é uma das minhas melhores amigas. Foi ela, como boa leitora que é (pois lê dos mais variados generos de livros) e por me cunhecer tão bem, que disse que me ia convencer a começar a ler. Assim, recomendou-me o livro "Onze Minutos" de Paulo Coelho e realmente acertou, o livro prendeu-me desde o primeiro instante que o li.     O livro retrata a história de uma rapariga que está cansada da sua vida na terra natal, decidindo ir rumo à Suiça, com o objectivo de uma vida melhor. Chegada à Suí

Sintetizados num eu postiço

Não sei quem sou, que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.                                                                                                                                     Fernando Pessoa

Pequenas Saudades

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Apenas pequenas saudades. Saudades dos meus pés na areia. Saudades de ouvir as ondas do mar. Saudades do silêncio do campo. Saudades do rio. Saudades de nadar. Do meu corpo na água. Da neve. De guerras de bolas de neve. Do meu corpo ao sol. Saudades de momentos. De rir. De chorar de tanto rir. Das gargalhadas. Saudades de cantar. De gritar bem alto. Saudades de correr. De correr pelo campo. De guerras de almofadas. Saudades de sonhar. Saudades de querer. Saudades da sinceridade. De respeito. Saudades de um telefonema. De um desabafo. Saudades de bom dia. Saudades de compartilhar. Saudades de uma simples sms. Saudades de viajar. Saudades de um pequeno almoço. De cupcakes. Saudades de um jantar. De ler um livro. Saudades de sentir. De fugir. De saltar. De caminhar. De passear. De olhar as estrelas. De sair até ser dia. De adrenalina. De surpresas. De dançar. De andar a chuva. Saudades de sentir falta. Sentir falta é sentir saudade. Saudades de alguém. Saudades de mim. Saudades de ser f

O vazio nocturo de Évora

  Ontem após uma reunião e alguma conversa com os meus colegas na igreja do Espírito Santo, caminhei com uma colega que conheci recentemente até às Portas de Mouras, onde daí segui sozinha em direcção a casa, passando pelas ruas e travessas do centro histórico de Évora. Foi das poucas vezes que me encontrei aquela hora, sem efeito nenhum causado no meu corpo, estava completamente sóbria e sã.    No meu caminho de pensamentos para casa, encontrei uma grande amiga, já alegre de facto e a andar um pouco torta. Abracei-a, senti o calor da amizade das pessoas que conhecemos aqui em Évora, e que são pessoas que vão ficar comigo o resto da minha vida. E assim pintei um cenário colorido das coisas boas que esta Universidade me trouxe. Pouco mais a frente, em direcção à zoca, encontrei um rapaz a passear o seu amigo de quatro patas, e senti nesse instante saudades do meu cão... mais uma coisa que Évora me trouxe, sentir muita saudade dos que nos são especiais, que nos acompa

Menu de sábado!

Hoje é sábado e tive tempo de me dedicar à cozinha :) Adoro cozinhar e já tinha saudades de passar um tempo na cozinha a confeccionar algo saboroso. Como tal, efectuei o seguinte menu: Entradas : - Tâmaras com bacon - Castanhas assadas no forno. Prato Principal : - Frango no Forno à nês com batata doce frita e salada primavera - aqui Sobremesa : - Bolo linês- aqui As receitas encontram-se no blog :) Espero que gostem! Saudações gulosas :)

Frango no forno à nês

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Gosto muito de frango e é uma carne que dá para fazer de variadíssimas maneiras. Hoje, aqui vai uma delas no forno, com um tempero que eu inventei :) Espero que gostem. Ingredientes : - 2 limões - Vinho branco - Pimentão - 5 alhos - Pimenta preta. - Caldo knorr galinha - Sal - Azeite - 2 cebolas grandes - Alecrim - Tomilho - Um frango inteiro Preparação : - Esmagar os alhos e reservar. Fazer agora o preparado para o tempero. Desfazer o caldo knorr em vinho branco, adicionar o sumo de 1 limão, uma pitada de pimenta preta, uma colher de sobremesa de pimentão e os alhos esmagados. Reserve. Num tabuleiro preferencialmente de barro, colocar o frango sobre uma "cama" de rodelas de cebola. De seguida, dar uns golpe no frango, espremer um limão em todo o frango, adicionando sal se gostar de um tempero mais acentuado (relembro que o caldo knorr já tem sal). Dentro do frango, colocar um raminho de alecrim, de tomilho e os pedaços de limão. Agora, co

Bolo linês

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Mais um receita gulosa aqui no meu querido diário. Este bolo é um bolo muito fácil de fazer, pois faz-se na liquidificadora chama-se linês porque é de limão ou de laranja. Este bolo dá para fazer substituindo a laranja pelo limão e o meu voto vai para a laranja. Ingredientes : - 4 ovos - 2 chávenas de açucar - 2 chávenas de farinha - 1 chávena de óleo. - 1 limão - Fermento Preparação : Colocar na liquidificadora os ovos, o limão inteiro partido aos bocados (atenção em retirar os caroços antes) e triturar. Adicionar o açúcar e o óleo e voltar a mexer. Colocar este preparado numa tigela e adicionar a farinha com o fermento. Para quem gostar, colocar umas rapas de chocolate, para cortar mais o ácido do limão. Untar uma forma com farinha e açúcar. Este é um pequeno "truque", pois assim o bolo fica estaladiço por fora, no entanto não se deve fazer em bolos onde a massa seja pesada. Colocar em forno médio, demora cerca de 30minutos. Dica : P

For one moment our lives met, our souls touched!

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Não podia deixar de partilhar este vídeo, que um amigo me deixou num comentário aqui no blog. Achei simbólico fazerem algo assim. Seja lá que simbologia possa ter, nas cabeças de qualquer um de nós, tenho certeza que é qualquer coisa de bom. For one moment our lives met, our souls touched! - Oscar Wilde

The past always matter!

The farther backward you can look, the farther forward you are likely to see - Winston Churchill .

Ted

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   O pequeno grande Ted, o meu cão. O amor da minha vida. Valeu a pena passar metade da minha vida à espera de te ter, à espera do momento em que o meu pai me surpreendeu e entraste lá em casa com o rabinho entre as pernas. Eras um doce, com pelinho de lã com apenas 3 meses. Ainda me cabias nos braços e gostavas que te pegassem ao colo. Amei-te desde o primeiro momento que te vi. Sem tirar nem por, és o amor da minha vida.   Foram grandes tardes passadas enquanto esburacavas a relva, puxavas roupa do estendal, ou simplesmente arrancavas as plantinhas que plantávamos, pequenos pedaços de asneiras que fazias, que tanto nos irritavas como nos fazias sorrir. Eras um comilão. Bebias ainda leitinho misturado com água, comias ração de pequenos flocos e no fim disto tudo trazias a tacinha na boca para perto de nós a pedir mais comida e, nós dávamos. Mesmo assim, ainda conseguias ir sorrateiro enfiar a cabeça dentro do saco da ração e comias sem parar, tínhamos de te tirar de lá.

Coração vazio

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   Hoje ao olhar pela janela do meu quarto, encontro o anoitecer, o final de mais um dia. Encontro os miúdos a sair da escola, aos gritos, a dar aquele abraço quente aos pais por estarem de regresso a casa, felizes de terminar mais um dia de aulas. Hoje olhei pela janela do meu quarto e pensei no meu futuro, pensei se um dia até poderei abraçar alguém daquela forma. Pensei, que para tal acontecer é preciso alguém do nosso lado, é preciso amor e compreensão, sinceridade e lealdade, paixão e… e tanta coisa! Tanta coisa que hoje é preciso para duas pessoas ficarem juntas e antigamente apenas era preciso uma, a maior delas todas. Mas a maior delas todas implica muitas outras coisas, e não estou aqui para falar de amor. Estou aqui para falar do contrário, hoje não amo ninguém, nem gosto de ninguém.   Hoje, pela primeira vez na minha vida, tenho um coração vazio. Não sei se é bom ou mau, porque sempre adorei amar, acho que é importante amar e muitas vezes não importa o quê ou quem, acho

Marshmallows

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   No dia 31 de Outubro celebra-se a noite de Halloween, apesar de em Portugal não ser muito comum, noutros países esta noite é vivida com bastante intensidade. No entanto, ao ir às compras com uma amiga minha neste passado dia 31, por volta das seis da tarde, uns miúdos vieram ter connosco perguntar "doce ou travessura?" e eu, quando pensei em doces, lembrei-me logo dos Marshmallows!    É nesta altura do ano, quando começam os dias de chuva e frio, que penso em assar marshmallows bem coloridos, na lareira ou comer marshmallows junto com chocolate quente, no meu doce lar. Marshmallows coloridos   Existem várias histórias da origem dos marshmallows, mas a mais conhecida foi a do marshmallow ter origem no antigo Egipto . Era um doce de mel que foi aromatizado e engrossado com extracto da planta Marsh Mallow ( Althaea officinalis) . Este doce, serviria também para o alivio da dor de garganta. Mais tarde, no final do séc. XIX, os fabricantes franceses desenvolv