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A mostrar mensagens de novembro, 2013

R.I.P. Bennie

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Na verdade, nem sei bem por onde começar. A minha dor vai além de qualquer palavra, desta vez, nem escrever me alivia. É uma dor que me consome a cada momento que bloqueia qualquer coisa lógica que queira dizer de ti. Também, não é para ter lógica, é para ser sentido. Então, vou começar assim: foste “O coelho”. Desejava um coelho orelhudo há muito tempo e tu apareceste nos braços do meu namorado, com um laçarote numa gaiola. Nem sabia os tantos cuidados que os coelhos exigiam, nem todas as suas necessidades, era tudo novo. Levou pouco tempo para me afeiçoar a ti, em pouco tempo, amava-te como hoje. Na verdade, vou começar assim: foste “O meu amor”. Comecei a viver sozinha em Évora, longe de casa e dos meus pais, no meu pequeno T0. Adotei-te como um filho. Estava viciada em ti e comecei a ler imensas coisas de coelhos. Percebi, que não eras apenas um coelho, eras uma companhia como se fosse um cão. Todos os momentos contigo eram poucos, pensei sempre eu, talvez algo que dizia q