Ainda sou aquela miúda
Ainda sou aquela miúda que acorda de manhã rabujenta mas que termina sempre o dia a sorrir. Mas aquela miúda que reclama quando sabe que tem razão e que protesta quando vê injustiças. Ainda sou aquela miúda que quer fazer todos os dias serem as melhores memórias futuras. Mas sou a mulher que sabe que tristezas fazem parte. Ainda sou a miúda que se comporta como uma criança quando está na companhia dos que mais gosta. Mas sou a mulher que oferece o colo quando eles precisam de chorar. Ainda sou aquela miúda que para fazer acontecer é preciso sonhar. Mas sou aquela miúda que sonha - às vezes - com os pés assentes na terra. Ainda sou aquela miúda que nunca perde a esperança, porque milagres acontecem a toda a hora. Mas sou aquela miúda que sabe que desistir é diferente de deixar ir. Ainda sou aquela miúda que chora como uma criança, mas que tem a força de uma mulher. E ainda sou aquela miúda que acredita que, no final, o amor vence sempre. E o amor, está nas mais pequenas