Tendo em conta que hoje tive uma breve conversa sobre sanitas, até porque o tema não sugeriu interesse em ser alongado, surgiu-me publicar esta imagem...
Paciência para lidar com o que não controlamos. Paciência para aceitar que há dias que a vida nos tira o tapete e caímos ao chão. Paciência para aceitar que, por vezes, precisamos ficar no chão. Aceitar situações, emoções, questionar sentimentos. Existem múltiplas perguntas na cabeça pelas quais não existem respostas. Chega sorrateira a culpa de sentir algo que não queríamos sentir. Singelamente se torna a angústia de ser preciso lidar com tudo, novamente. Lidar com assuntos que pensávamos já estar encerrados na nossa mente, no nosso coração. E a vida mostra que não. A vida mostra que há feridas que passamos para trás das costas porque sentir naquele momento seria demasiado, desajustado, quebrado. Então arrumamos as emoções. O tempo passa, os anos passam e tudo está intacto. Assim como uma estante com potes de vidro fechados com tampas, onde cada um deles representa as tuas emoções. Cada emoção ligada a um momento da tua vida. Existem potes que agarraste, foram abertos, usados, perdoad...
fui ao encontro dos meus lábios com os teus, como já poderia ter feito este gesto um milhão de vezes em outros lábios. o mundo até pode parar sempre que acontece um beijo. e o nosso mundo realmente devia parar em alguns deles. e ali, não existiu mundo naquele momento. a minha aproximação a ti. o teu cheiro. a nossa respiração. pensei ter feito um movimento rápido e só depois percebi o quão lento havia sido. os teus lábios macios a tocarem nos meus. um gesto lento e suave, sem pressa. como um brisa de vento deleitável que nos beija a face em certas manhãs. passei os meus lábios pelos teus lentamente, da esquerda para a direita. como se tivesse a tocar em algo com medo de partir, mas de tão belo querer sentir. fico vulnerável enquanto te sinto, como se perdesse as forças. com a minha língua ainda tímida tentei alcançar a tua, como se fosse um vídeo em câmara lenta. sinto o teu sabor doce; sabor a maçã que ficou depois de uma cidra. talvez as restantes descrições molhadas, uma e outr...
Os dias mais felizes, são os dias que me lembro de ti. Penso que te esqueci, recordo-te pelo olhar de uma janela. Janela nossa de memórias. Um sofá e uma casa de histórias. As ruas não se mudaram; a atmosfera lisboeta continua igual. Permanece tudo intacto assim como as minhas memórias, quando me lembro de ti. Recordo a tua voz, o teu sorriso. As tuas palavras e os conselhos que ninguém me dá igual. Na minha tristeza ouço a tua voz, que faz brilhar o sol dentro de mim. O teu abraço continua quente. A minha esoteridade assim o permite sentir. E as tuas palavras. As tuas palavras não são esquecidas. São elas que me guiam, nas conversas que não esqueci. Foste para longe, de onde não as posso ouvir. Permanecem sentimentos escondidos, assim como as ruas das quais eu fugi. Fugi da cidade que me deu à luz, que me reconstruiu, a minha cidade de memórias. Mas os dias mais felizes são os dias que me lembro de ti. Quando te recordo, sorrio. Quando te sinto, sou luz. És a estrela guia escondida, q...
Comentários
Enviar um comentário