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A mostrar mensagens de setembro, 2012

Outono

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Querido diário, Hoje chegou o Outono. Apesar de um calor de rachar que se fez sentir por Évora, já não é o mesmo calor brilhante do verão. Está na altura da estação mudar. E vai mudar para a minha estação. A estação onde eu nasci. O frio espera-nos. Pelo menos, esperemos que assim o seja. Este calor fora de época, pode já não fazer bem, mas dá luz aos nossos dias, em vez de chuvosos e tristes. Pelo menos, é assim que vejo o inverno. Chuvoso, frio e sem harmonia. Mas já tenho saudades da chuva. O cheiro da terra molhada quando chove. Existe o tempo adequado para tudo, ou nem dávamos valor ao nosso querido verão. Com o Outono, chegou uma prendinha cá a casa. Uma coisa que já desejava há imenso tempo. Um coelho anão orelhudo! Sê bem vindo Bennie e espero que sejas muito feliz no teu novo lar! :) Saudações blogueiras :)

O amor, quando se revela

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" O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de *dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pr'a saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar... Fernando Pessoa

Sonhos

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"Hoje só restou a realidade. E a realidade é seca, feito essas terras onde não chove, onde o cacau morre, onde morrem os nossos sonhos” - António Fagundes em Gabriela.

Cookies

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Querido diário,    Até as bolachas ficam sem coração. Não sentem, pelo menos. Já eu, sinto tudo. E tudo o que sinto agora, era tudo o que eu não queria sentir. Culpa minha. O coração não se parte apenas pelo outros, não se parte apenas por amor. Parte-se de desilusão. E a desilusão é de mim para mim. Acho que ainda é pior.    Mas a vida não pára para ninguém. O coração não deixa de bater e as coisas não esperam por nós. Muitas vezes, esperamos nós pelas coisas. Umas vezes esperamos bem, outras mal. Passamos é metade da nossa vida à espera de algo. Há coisas que não caem do ar. Há que lutar e ter gosto nisso, para se ter. Mas às vezes... Às vezes não é assim tão simples. Ás vezes, devíamos fazer simples. Falta de vontade e conseguir vencer o cansaço não é fácil. O fácil, é fazer-se as coisas simples. Mas na vida, nem tudo é assim. Saudações tristes.

Dad

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Dear diary,

Mom

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Dear diary,

#$%&/

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Querido diário,       Hoje não é o dia. Não é o dia de nada, nem de coisa alguma. Nem gritar apetece. Nem comer cupcakes. Nem nada daquilo que adoro fazer. NADA. Na verdade, nada me consola. Ontem com a felicidade e entusiasmo todo, hoje na última gota do nada. Não saber o que fazer, nem que rumo escolher. Nunca fui boa a tomar decisões. Hoje ainda pior. Mas costumo ser forte. Hoje não consigo. Quando olho para mim a tentar ter força para a frente, fica tudo para trás. Perdi-me na minha própria fortaleza. Perder-me também é caminho. Presa a um curso que não acaba de modo algum. Presa a indecisões. Vou fazer tilt. Vou dormir.      Trabalho, trabalho, trabalho. Exames, exames, exames. Por uma simples disciplina. Por uma estúpida e ridícula disciplina, nem não faz de mim, melhor ou pior Engenheira! Saudações tristes.

Mais ou menos Portugal?

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Querido diário,      Não sou de escrever sobre assuntos da actualidade que passam nos jornais e noticiários. As opiniões divergem imenso em tudo o que contém a vida e acho que o blog não é um espaço de discussão de temas. No entanto, há crónicas bem escritas sobre esses temas que não deixo de ler quando as encontro. E acho bem que as escrevam, simplesmente não me vejo com um espírito muito critico e com formação suficiente para falar de certos assuntos. Política é um deles. E acho que quando não sabemos bem do que estamos a falar (escrever), mais vale estar quieto. No entanto, faz-me um bocado espécie que as pessoas critiquem que se pagava impostos na altura do Salazar... Gostava de deixar esta pergunta, nessa altura parece que a economia do país crescia (não sei se com os nossos impostos), mas a partir daí decresceu... Para onde vão então os nossos   impostos agora? Se calhar alguns de nós é que têm memória curta. Nunca consegui bem perceber as coisas, até porque apontam sempre o d

Coisas diferentes

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Querido diário, Ás vezes o que faz falta não é mudar de sítio, não é deixar de ver sempre as mesmas pessoas ou não ir ao mesmo café. O que faz falta não é mudar de vida. Por vezes o que faz falta é fazer algo diferente, dentro das coisas do costume. Saudações com imaginação!

Sobremesa Express

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Querido diário guloso,    Quantas vezes somos convidados para uma refeição em casa de amigos ou familiares e não temos tempo para preparar nada? Tu diário, eu sei que não és convidado para nada, mas estou a falar com os meus leitores. Existem receitas simples e rápidas, mas muitas vezes demoram algum tempo no frio ou no forno. Tempo esse que da última vez que me convidaram, não tive.    Se gostam de fruta, esta é uma boa opção. Basta usarem a fruta que têm em casa, ter sempre uma tablete de chocolate de culinária na dispensa e umas bolachas belga ou outras que sirvam para o efeito. Aqui fica a minha receita, que pode ser alterada a gosto com outras frutas e outra disposição no prato, conforme o que tiver em casa e o seu gosto. Ingredientes : - 2 kiwis - 2 Laranjas - 15 morangos. - Bolachas Belga (convém ser das grandes, eu usei "Pingo Doce" mas o "Continente" tem iguais). - Tablete de chocolate culinária. - Leite e manteiga q.b. - Sal e pimenta q.b. Prepa

Férias

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Querido diário,   Chegaram ao fim as minhas férias. Penso eu, que umas mini-férias. Acho que férias nunca são demais, mas quem passa férias o ano inteiro, deveria achar o contrário. Já se sabe que há pessoas que não fazem nada da vida, as que fingem que fazem, as que fazem pouco, as que fazem muito e as que trabalham seriamente. Claro que nem todos sabem o grupo onde estão e muitos fingem estar em algum. Eu, (in)felizmente, acho que durante o ano inteiro me consigo encaixar em todos os grupos. Não percebo muito bem porquê. Mas na verdade não gosto de me sentir inútil. Meu querido diário, depois do descanso do guerreiro, volto a escrever-te.       Fazendo o balanço das minhas férias, foram extremamente agradáveis, mas foram umas mini-férias. Eu acho que foram, mas mais para o lado de ter mesmo certeza. Revivi um pouco a minha infância por visitar Tavira. Tive ao sol nas areias macias de praias magníficas em Portugal. Fui à terra da minha querida e única avó, Louzan. E como